Algumas reencarnações de Santos Dumont

Um leitor da Coluna Em Nome de Deus, do jornal Extra, perguntou se o Espírito Santos Dumont já havia se comunicado por algum médium, se já estaria reencarnado, ou se estava no mundo espiritual.

Em resposta à primeira pergunta, em julho de 1948 Santos Dumont enviou pelo médium Chico Xavier uma mensagem, na qual diz em certo trecho:

“Não há vôo mais divino que o da alma. Não existe mundo mais nobre a conquistar, além do que se localiza na própria consciência, quando deliberarmos nos converter o bem supremo. Alcemos corações e pensamentos ao Cristo”.

Com relação à segunda pergunta, esclareci que ele reencarnou na cidade de Campos, em março de 1956, como filho de Clovis Tavares e de Hilda Mussa Tavares, com o nome de Carlos Vitor, segundo revelação de Chico Xavier.

Aos nove meses de idade, ele caiu de um carrinho de bebê, e com o tombo deslocou a vértebra cervical, ficando tetraplégico. Esse fato foi narrado por seu irmão Dr. Flávio Mussa Tavares, médico homeopata, ao ser entrevistado pelo jornal Folha Espírita, publicado em São Paulo, pela Editora Fé.

Dr. Flávio disse também, que o irmão, Carlos Vitor, a partir daí passo a depender totalmente dos pais, dele e da irmã, vindo a desencarnar aos 17 anos de idade, em fevereiro de 1973.

Como se sabe, Santos Dumont enforcou-se no dia 23 de julho de 1931, no Guarujá, em São Paulo, ao ficar deprimindo durante a revolta constitucionalista, quando presenciou mineiros e paulistas de digladiando no céu usando o avião como arma de guerra.

Não suportando ver o seu invento sendo usado para matar, cometeu o suicídio.

Foi por isso, diz Chico Xavier, que o Espírito Santos Dumont, antes de reencarnar, decidiu expiar a sua morte pelo suicídio, por meio de uma vida curta como paraplégico.

Eis o motivo pelo qual q queda acidental sofrida por Carlos Vitor, aos nove meses de idade, deslocou a sua vértebra cervical. O médium mineiro, disse, também, num programa de TV, que a vértebra já estava deslocada no perispírito, isto é, no corpo semimaterial que envolve o espírito de Carlos Vitor, lesada ao se enforcar.

Flávio Mussa também informou que seu pai, o Professor Clóvis Tavares, manteve em sigilo as revelações feitas por Chico Xavier sobre s reencarnações anteriores de Santos Dumont. Chico revelou ao Professor Clóvis que o intentor vivera duas reencarnações em inesgotável pesquisa sobre a aviação: a do padre brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724) e a do balonista francês Joseph Montgolfier (1740-1810).

Bem antes disso, ele também se dedicara à navegação marítima nas personalidades dos navegadores italianos Marco Polo (1254-1324) e Cristóvão Colombo (1451-1506), sempre com a ânsia de descobrir novos caminhos. Todavia, em suas biografias encontramos semelhanças de suas trajetórias evolutivas, sempre na busca de encurtar distâncias entre os povos. Era, portanto, o mesmo espírito tomando diferentes personalidades a cada reencarnação (Marco Polo, Colombo, Bartolomeu de Gusmão, Montgolfier, Santos Dumont).

Fonte: Do livro “Reencarnação – É Possível Provar´´

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